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quarta-feira, 30 de maio de 2012

TEMA PARA REDAÇÃO

        31/05 - DIA MUNDIAL DA LUTA CONTRA O TABACO

Dia de Luta Contra O TabacoPolíticas de controle ao Tabagismo, coordenadas pelo Ministério da Saúde, dão destaque ao Brasil como um dos principais países na luta contra o fumo.


O tabagismo é a principal causa de morte evitável no planeta. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelam: o cigarro é o responsável por 10 mil vítimas diárias. Uma das estratégias da OMS para controlar o uso do fumo é o Dia Mundial Sem Tabaco comemorado desde 1997 no dia 31 de maio.  Todos os anos um tema é adotado pelos 191 países membros para divulgação da data. Dessa vez, o mote da campanha é "Tabaco, mortífero em todas as suas formas e disfarces".
No intuito de aumentar as vendas e conquistar novos consumidores, a indústria utiliza rótulos de "menos nocivos" para alguns dos seus produtos. Segundo a chefe da Divisão do Controle de Tabagismo do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Tânia Cavalcante, "a população precisa saber que o tabaco é nocivo em qualquer produto, ou seja, os cigarros tidos como lights ou que contêm menos substâncias químicas, ainda assim, causam sérios danos à saúde da população".

Lights - Quando a ciência constatou que o cigarro poderia causar câncer, doenças cardíacas e enfisemas, a reação da população fumante foi imediata. A indústria, preocupada com a queda nas vendas, rapidamente introduziu novos produtos no mercado com propostas de serem menos prejudiciais à saúde. Assim surgiram os cigarros lights.
Depois de muitas pesquisas, a comunidade científica mundial concluiu que os cigarros lights/suaves e demais produtos do tabaco faziam tão mal à saúde quanto os normais. Os produtos light têm como única diferença os poros do filtro que, mais fechados, fazem com que a fumaça passe em menor quantidade. "A ausência da sensação de garganta irritada era um falso indício da eficácia do cigarro light", explica Tânia Cavalcante. No Brasil, desde 2001, os produtos do tabaco não podem conter na embalagem a palavra light.
Outros itens como charuto, cachimbo, narguillé e rapé também trazem danos à saúde dos usuários, mas, por não serem tragados, ainda resiste na cultura popular uma falsa crença de que são menos prejudiciais ao organismo.
Os especialistas afirmam que não existe a garantia de um limiar mínimo de exposição para que um fumante não corra riscos de saúde. De acordo com Tânia Cavalcante, "um fumante moderado, que consome de 4 a 10 cigarros por dia, corre um risco 6 vezes maior de contrair câncer do que um não-fumante".
Reconhecimento - Embora seja o segundo produtor e o maior exportador mundial de tabaco, o Brasil é reconhecido internacionalmente pela luta e controle do tabagismo. As ações desenvolvidas no país já apresentam indicadores que demonstram a redução do número de fumantes. Em 1989, por exemplo, 32% da população acima de 15 anos era fumante, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 2003, esse número caiu para 19%.
Pelo destaque do país no combate ao tabagismo, o Brasil foi escolhido pela OMS para sediar um dos cinco centros laboratoriais mundiais de referência para controle e pesquisa dos derivados do tabaco por meio de uma parceria entre a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Esse centro de pesquisa tornará o país uma referência para toda a América do Sul e Caribe.
Além disso, no dia 31 de maio, durante a comemoração do Dia Mundial sem Tabaco será lançada a pedra fundamental do Laboratório de Análise, Pesquisa e Controle dos Produtos Derivados do Tabaco que será instalado na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). No espaço, serão promovidas pesquisas científicas e testes para conhecer a composição desses produtos. O laboratório também será o responsável por controlar e regular os derivados de tabaco comercializados no Brasil.

Dia de Luta Contra O Tabaco  As Políticas de Controle do Tabagismo

O Programa Nacional de Controle do Tabagismo é desenvolvido pelo Inca em parceria com as 27 secretarias estaduais de saúde e propõe ações que visam a prevenção de doenças na população e estimulam a adoção de comportamentos e estilos de vida saudáveis. A elaboração de ações educativas e a ampliação do acesso ao tratamento para quem quer deixar de fumar são exemplos de políticas de combate ao tabagismo mantidas pelo Inca.
Para os que querem abandonar o hábito de fumar, uma das alternativas é recorrer ao Disque Pare de Fumar (0800-611997 - opção 6). Esse serviço presta informações sobre os métodos de tratamento e os efeitos da síndrome de abstinência. Os interessados também podem procurar as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) que oferecem tratamento. A terapia inclui desde orientações sobre como deixar o fumo até o uso de medicamentos, se necessário.
O Inca também possui o programa Saber Saúde que trabalha junto às escolas o tema tabagismo e divulga estilos de vida saudáveis. Para complementar o trabalho em sala de aula, um material ilustrativo de autoria do Ziraldo foi editado pelo instituto. Uma parceria com o Ministério da Educação (MEC) para ampliar a divulgação do programa através do TV Escola e do programa Um Salto Para o Futuro também está em estudo. Criado em 1996, o Saber Saúde é realizado com o auxílio das secretarias estaduais e municipais de saúde e educação.
A pesquisa de Vigilância de Tabagismo em Escolares (Vigescola) é outro projeto promovido pelo Inca. O Vigescola faz parte de um estudo mundial desenvolvido pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Esse trabalho busca coletar informações sobre o consumo de cigarros entre os jovens estudantes de 13 a 15 anos, idade média de início do uso do tabaco.
Outra medida adotada pelo governo foi a proibição da propaganda de cigarro. Desde 2000, a publicidade de derivados do tabaco não é permitida em grandes mídias como TV, outdoors e jornais. Sua divulgação só é possível nos pontos internos de venda.
Na campanha pela diminuição do tabagismo, também ganha destaque a publicação de imagens que ilustram os males causados pelo cigarro em todas as embalagens do produto. Essas fotos vêm acompanhadas de dez frases de alerta sobre os perigos do tabaco. O intuito é causar impacto entre os fumantes. Pesquisa realizada pelo Datafolha, no ano de 2002, revelou que 76% dos 2.216 entrevistados apoiavam a publicação de imagens nas carteiras de cigarro e 67% dos fumantes afirmaram que sentiram vontade de parar de fumar quando viram as fotos. Todas as embalagens também precisam conter o número do telefone do Disque Pare de Fumar. Desde que foi adotada essa regra, o serviço registrou um crescimento de mais de 300%.
O governo cobra dos municípios o cumprimento da lei federal 9294/96, que proíbe o fumo em locais fechados, e discute o aumento dos preços dos cigarros para diminuir as vendas. "O preço mais barato dos cigarros facilita o consumo da população jovem", critica Tânia.  O cigarro consumido no Brasil é o sexto mais barato do mundo. Enquanto nos Estados Unidos uma carteira custa até US$ 10, no Brasil ela é vendida por US$ 0,50.  O aumento do preço do cigarro é um projeto em discussão na comissão de implementação da Convenção-Quadro - tratado internacional que visa diminuir o consumo de fumo.
Outro processo resultante da ratificação do tratado - realizada no fim do ano passado - foi a criação de um programa de apoio à diversificação produtiva nas áreas de cultivo do fumo. O trabalho é feito junto aos agricultores para mostrar que a Convenção-Quadro não se trata de uma ameaça e que existem alternativas de cultivo economicamente viáveis para substituição ao tabaco. A medida é uma parceria do Inca com o Ministério do Desenvolvimento Agrário. Na época, a indústria do fumo tentou dificultar as ações do governo por meio da divulgação de falsas informações aos fumicultores.
Além do Dia Mundial sem Tabaco outras datas de combate ao fumo são comemoradas no Brasil. Todos os anos, o Ministério da Saúde comemora o Dia Nacional de Combate ao Fumo (29 de agosto) e o Dia Nacional de Combate ao Câncer (27 de novembro).

ASSISTA AO VÍDEO - ANIMAÇÃO: FUMAR  PRA QUÊ?


ASSISTA AO VÍDEO - Drauzio Varella conta como conseguiu parar de fumar


 

ASSISTA AO VÍDEO - A luta contra o fumo


TEMA PARA REDAÇÃO


Pesquisa: abuso sexual é o 2º maior tipo de violência sofrida por crianças

Segundo levantamento do Ministério da Saúde, esse tipo de agressão fica atrás apenas das notificações de negligência e abandono





O abuso sexual é o segundo tipo de violência mais característica em crianças de até 9 anos, de acordo com pesquisa divulgada nesta terça, 22, pelo Ministério da Saúde. O levantamento indica que esse tipo de agressão fica atrás apenas das notificações de negligência e abandono.Segundo dados, a maior parte das agressões ocorreu na residência da criança ou em local próximo.

Segundo dados, a maior parte das agressões ocorreu na residência da criança ou em local próximo - Mukhtar Khan/AP
Mukhtar Khan/AP

Em 2011, foram registrados 14.625 casos de violência doméstica, sexual, física e outras agressões contra menores de 10 anos – 35% do total, enquanto a negligência e o abandono responderam por 36% dos registros.

Os dados revelam ainda que a violência sexual também ocupa o segundo lugar na faixa etária de 10 a 14 anos, com 10,5% das notificações, ficando atrás apenas da violência física (13,3%). Na faixa de 15 a 19 anos, esse tipo de agressão ocupa o terceiro lugar, com 5,2%, atrás da violência física (28,3%) e da psicológica (7,6%).

Os números apontam também que 22% do total de casos (3.253) envolveram menores de 1 ano e 77% foram registrados na faixa etária de 1 a 9 anos.

A maior parte das agressões ocorreu na residência da criança (64,5%). Em relação ao meio utilizado para agressão, a força corporal/espancamento foi o mais apontado (22,2%), atingindo mais meninos (23%) do que meninas (21,6%). Em 45,6% dos casos, o provável autor da violência era do sexo masculino. A maior parte dos agressores é alguém do convívio muito próximo da criança e do adolescente: o pai, algum parente ou ainda amigos e vizinhos.

De acordo com o ministério, o sistema de Vigilância de Violências e Acidentes (Viva) possibilita conhecer a frequência e a gravidade das agressões e identificar casos de violência doméstica, sexual e outras formas (psicológica e negligência/abandono). Esse tipo de notificação se tornou obrigatória em todos os estabelecimentos de saúde do país no ano passado.

Os dados são coletados por meio da Ficha de Notificação/Investigação Individual de Violência Doméstica, Sexual e/ou Outras Violências, que é registrada no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Qualquer caso, suspeito ou confirmado, deve ser notificado pelos profissionais de saúde.

ASSISTA AO VÍDEO -  COMO SABER SE UMA CRIANÇA ESTÁ SOFRENDO ABUSO SEXUAL


ASSISTA AO COMOVENTE DEPOIMENTO DE UMA VÍTIMA DE ABUSO SEXUAL


segunda-feira, 28 de maio de 2012

Boa dica de Filme



 SOMOS TODOS DIFERENTES é um filme sensível que conta a história de um menino disléxico.    Reconhecer desde cedo a dislexia pode ser uma tarefa difícil para os pais, já que não queremos às vezes enxergar aquilo que nos faz sofrer, porém é a partir de um olhar sensível de um professor que  uma reviravolta ocorre na vida do personagem.
Um filme emocionante que pode proporcionar a todos o desejo de também perceber as diferenças, não para rejeitá-las, mas sim para sermos capazes de  evoluir.  Acreditar que todas as crianças são diferentes e especiais é o princípio para que elas possam  crescer saudáveis, felizes, independente de suas dificuldades.
Joice


terça-feira, 22 de maio de 2012

CUIDANDO DA NOSSA REGIÃO


Mutirão Ecológico - 26 e 27 /05/12



Uma vez por mês, é feita uma panfletagem convidando moradores a participarem de um mutirão na área verde para conservação e manutenção do espaço. São realizadas manutenções das trilhas, recolhimento de lixo, plantio de mudas, capina preventiva contra incêndios entre outras atividades. No final do mutirão, é servido um almoço aos participantes e o dia termina convencionalmente com uma atividade cultural.

Rua: Paulo Sérgio, nº 36 - Serra da Misericórdia
Contatos:  (021) 855101941 Zolmir
                 (021)  91172931  Eric


SERRA DA MISERICÓRDIA

Geografia:
A Serra da Misericórdia abrange cerca de 43,9 km2 no município do Rio de Janeiro, e está localizada após uma faixa de baixada de aproximadamente 6 km a norte do Maciço da Tijuca e 3 km da costa oeste da Baia de Guanabara no ponto mais próximo de seu relevo: o bairro da Maré. O maciço da Misericórdia chega a aproximados 260 metros de altitude em seu pico culminante a Serra do Juramento.
Estende-se por 27 bairros do subúrbio carioca: Abolição, Bonsucesso, Brás de Pina, Cavalcante, Cascadura, Complexo do Alemão, Del Castilho, Engenho da Rainha, Higienópolis, Honório Gurgel, Inhaúma, Irajá, Madureira, Olaria, Penha, Penha Circular, Piedade, Pilares, Ramos, Rocha Miranda, Tomas Coelho, Turiaçu, Vaz Lobo, Vicente de Carvalho, Vila Kosmos e Vista Alegre.
Os dados históricos sobre a Serra da Misericórdia remontam o primeiro ciclo agrícola. Entre os séculos XVII e XIX, servia como fronteira entre as importantes freguesias rurais de Inhaúma e Irajá, que mais tarde se converteram em freguesias urbanas e finalmente em bairros suburbanos da cidade do Rio de Janeiro.
Estando dentro da macro bacia hidrográfica da Baia de Guanabara destacam-se como principais corpos hídricos da região: O Canal do Cunha, o Canal da Penha, os rios Jacaré, Faria, Timbó (que tem suas águas enriquecidas por inúmeros afluentes na Serra da Misericórdia), Faria-Timbó, Cachorros (com suas nascentes na Misericórdia), Irajá e Ramos; onde se situa a Praia de Ramos, considerada pelos órgãos públicos como “a mais poluída do Brasil”.
Considerando-se os bairros inseridos na Serra da Misericórdia, vivem 897.797 mil habitantes na região, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE – 1996), dos quais grande proporção vive nas 98 favelas existentes (Instituto Pereira Passos – 1998). Destacam-se os Complexos do Alemão, Complexos da Penha e Juramento considerados a área mais violenta da cidade, (Secretária de Estado de Segurança Publica SESP – 2002).

Situação Ambiental

A ocupação residencial na região mistura-se a uma significativa ocupação industrial. Estima-se a presença de 1563 estabelecimentos industriais conforme o Anuário Estatístico da cidade do Rio de Janeiro/1998. São produzidos gêneros alimentícios, cimento, cosméticos, tintas, entre outros, o que favorece a grande arrecadação de ICMS.
No entanto, não há nenhum programa eficaz de controle sobre a poluição dos bairros circundantes ao maciço da Misericórdia, o que se agrava ainda mais com a existência de três pedreiras com suas jazidas de granito na região. A ausência de fiscalização se repete na emissão do esgoto industrial; desta forma a água dos rios da Serra da Misericórdia transporta metais pesados e detritos orgânicos para a Baia de Guanabara.
As formações rochosas da Serra são compostas por um tipo de granito que é raro. Originalmente teria sido revestida por uma densa cobertura de mata atlântica e hoje se encontra em estado avançado de degradação e com alguns pequenos pontos de mata rasteira.
Com a perda da vegetação original, houve a destruição da estrutura do solo que é necessária à sua agregação e firmeza, causando a impermeabilização do mesmo, resecamento dos rios que dependem da vegetação e a aceleração da erosão e do assoreamento, pondo em risco as comunidades que vivem nas encostas.
Atualmente os pequenos ecossistemas que se encontram em fase de regeneração estão seriamente ameaçados pelo alastramento de ocupações irregulares de moradias sub-normais e atividades de exploração de minerais.
Na área central da serra a atividade de exploração mineral está cada vez mais acentuada, o que dificulta a recuperação ambiental. Essa situação de risco constante vem motivando as comunidades a participar das ações de associações de moradores, grupos e Ongs que atuam na Serra, promovendo a recuperação e a preservação de seu ambiente natural.
O subúrbio do Rio de Janeiro tem, na Serra da Misericórdia, a “maior exploração mineral do Brasil em perímetro urbano”. A formação geológica do maciço, devido ao seu granito de composição homogênea, trouxe empresas para a produção de brita, um negócio que continua atraindo exploradores europeus. Uma das três principais pedreiras que explodem a Misericórdia diariamente, a Brasil Beton, pertence ao grupo francês La Farge. Além desta, há ainda mais duas pedreiras em funcionamento: Nossa Senhora da Penha e Anhangüera. Ainda existem mais de quinze pedreiras desativadas e uma saibreira extinta a mais de 50 anos no perímetro misericordiano.
Dentre os devastadores da Serra da Misericórdia, as pedreiras são, sem dúvida, os agentes mais nefastos, pois os danos que causam são irreversíveis. Segundo o diagnóstico ambiental realizado por Cláudio Martins, geólogo, professor da Universidade Federal Fluminense, as áreas de mineração na Serra da Misericórdia apresentam-se bastante degradadas “com amplas faixas de terreno expostas à erosão laminar em sulcos, dificultando assim a regeneração da vegetação”. Ainda de acordo com Martins, “tais áreas degradadas definem verdadeiras ‘ilhas de calor’ no âmbito urbano e configuram processo de desertificação no sentido ecológico”.
A atividade mineradora causou a degradação da área, destruindo os topos de morros, eliminando nascentes e a vegetação. Foram poucas as formações naturais peculiares da Serra da Misericórdia que resistiram à destruição. Citamos a Pedra da Penha e a Pedra Bicuda a primeira por abrigar a Igreja da Penha e a segunda por atuação da sociedade civil organizada.
Além de causarem danos irreversíveis ao maciço, destruindo nascentes e vegetação, as explosões lançam partículas sólidas no ar, que somadas à poluição química proveniente do parque industrial, contribui muito para o aumento dos casos de infecções agudas respiratórias – IRA entre a população, da região, e faz dos bairros: Inhaúma, Engenho da Rainha, Bonsucesso, Del Castilho e outros, a bacia aérea mais poluída da cidade segundo a FEEMA – 1997.
Somado a esse problema, a ocupação residencial dizima pouco a pouco as pequenas áreas verdes restantes, principalmente na expansão das favelas do Complexo do Alemão, Complexo da Penha e Complexo do Juramento. Caracterizando um outro problema sócio-ambiental na região: o adensamento populacional desordenado e desasistido pelo poder publico, tem como consequências principais à geração de violência e a proliferação de doenças infecto-contagiosas. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2002) no Complexo do Alemão são de 20.100 a 25.090 o número de habitantes por km².

quarta-feira, 16 de maio de 2012

TEMA PARA REDAÇÃO

DIA DO GARI - 16 de maio
PARABÉNS!!



No Brasil, os garis são os profissionais da limpeza que recolhem o lixo das residências, indústrias e edifícios comerciais e residenciais, além de varrer ruas, praças e parques. Também capinam a grama, lavam e desinfetam vias públicas.
Apesar de imprescindíveis para a manutenção da limpeza das cidades, o gari quase sempre passa despercebido nas ruas. As pessoas costumam considerar o trabalhador braçal apenas como sombra na sociedade, seres invisíveis, sem nome. O gari enfrenta o drama da “invisibilidade pública”, ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde se enxerga somente a função e não a pessoa.
Em Portugal, eram conhecidos como "almeida", em homenagem a um cidadão com Almeida no nome, que foi diretor-geral da limpeza urbana da capital portuguesa. O nome gari também é uma homenagem a uma pessoa que se destacou na história da limpeza da Cidade do Rio de Janeiro - o francês Aleixo Gary.
O empresário Aleixo Gary assinou contrato, em 11 de outubro de 1876, com o Ministério Imperial para organizar o serviço de limpeza da cidade do Rio de Janeiro. O serviço incluía remoção de lixo das casas e praias e posterior transporte para a Ilha de Sapucaia, onde hoje fica o bairro Caju.



Ele permaneceu no cargo até o vencimento do contrato, em1891. Em seu lugar, entrou o primo Luciano Gary.
A empresa foi extinta um ano depois, sendo criada a Superintendência de Limpeza Pública e Particular da Cidade, cujos serviços deixavam a desejar.

Em 1906, a superintendência tinha 1.084 animais, número insuficiente para carregar as 560 toneladas de lixo da cidade. Assim, da tração animal passou-se à tração mecânica, e depois ao uso do caminhão.


GARI POR UM DIA  

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social.
O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou um mês como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição de sua vida: 'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador.
O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, 

sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz. No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se 
servissem primeiro.

Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada, parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse: 'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.
O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?

Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei 
em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de um mês trabalhando como gari? Isso mudou?

Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?

Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, frequento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.
*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!


Autor: Plinio Delphino

Enviado por: José Carlos

POLUIÇÃO, NÃO!!



      Através de vídeos, animações, trabalhos de campo, entre outros  tipos de atividades realizadas em nossas escolas, podemos analisar o quanto ainda precisamos conscientizar e também sermos conscientizados. O lixo faz parte da nossa vida, mas não pode ser maior do que ela.
      Para a turma 1602,deixo  a animação,  POLUIÇÃO, NÃO! , pois ainda precisamos acreditar que é possível tornar a cada dia nosso ambiente mais limpo e organizado. 



POLUIÇÃO, NÃO! (versão Green Nation Fest):


 Vídeo-animação, em stop-motion (recortes), com material reutilizado de outras animações feitas nas aulas de artes, realizado por alunos do ensino fundamental II da E.M. Mario Piragibe/6ªCRE-RJ (profª Imaculada Conceição), 2010. 





Outra animação: O Monstro do Papel 
E. M. Benevenuta Ribeiro (3ª CRE )

domingo, 13 de maio de 2012


13 de maio

Data comemora a assinatura da Lei Áurea

Carla Caruso*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Reprodução
Fac-símile do documento assinado pela princesa Isabel
No dia 13 de maio comemora-se a Abolição da Escravatura no Brasil. A palavra "abolir" significa acabar, eliminar, extinguir. A escravidão foi oficialmente extinta nesse dia por meio da Lei Áurea. "Áurea", por sua vez, quer dizer "de ouro" e - por aí - você pode imaginar o valor que se deu a essa lei, com toda a razão. Afinal, o trabalho escravo é uma prática desumana.

Assinado pela princesa Isabel, em 1888, o texto da Lei Áurea é curto e bastante objetivo, como você pode ver a seguir:

"A Princesa Imperial Regente, em Nome de Sua Majestade, o Imperador, o senhor dom Pedro II, faz saber a todos os súditos do Império que a Assembléia Geral decretou e Ela sancionou a Lei seguinte:

Art. 1º - É declarada extinta desde a data desta Lei a escravidão no Brasil.
Art. 2º - Revogam-se as disposições em contrário."

Quando essa lei passou a vigorar, a escravidão já existia no Brasil há cerca de três séculos. No mundo, o trabalho escravo era empregado desde a Antigüidade. Naquela época, na Europa e na Ásia, basicamente, os escravos eram prisioneiros de guerra ou ainda pessoas que contraíam dívidas muito grandes, sem ter como pagá-las.

As grandes navegações e a escravidão negra
Na Europa, durante a Idade Média, o trabalho escravo praticamente desapareceu. Contudo, na Idade Moderna (séculos 15 a 19), com as grandes navegações e o descobrimento do continente americano, a escravidão voltou a ser largamente utilizada. Era a maneira mais simples e barata que os europeus encontraram de conseguir mão de obra para a agricultura nas terras que colonizaram.

Ao chegarem ao Brasil, no séc. 16, os portugueses primeiramente tentaram escravizar os indígenas, forçando-os a trabalhar em suas lavouras. Os índios, porém, resistiram, seja lutando, seja fugindo para regiões remotas do interior, na selva, onde os brancos não conseguiam capturá-los.

Para Portugal, a solução encontrada foi trazer ao Brasil escravos negros de suas colônias na África. Subjugados à força e trazidos para um país estranho, a imensa maioria dos negros não tinha como resistir à escravidão, embora muitos tenham se refugiado em quilombos e enfrentado os brancos. Foi o caso de Palmares, em Alagoas, que durou cerca de 70 anos.

A Lei do Ventre Livre
Entretanto, no início do século 19, nos países industrializados da Europa, desenvolveu-se uma consciência do caráter cruel e desumano que existia por trás da escravidão. Em 1833, a Inglaterra, que era a maior potência da época, acabou coma escravidão em todas as suas colônias e passou a pressionar outros países a fazerem o mesmo. Sob pressão inglesa, em 1850, foi aprovada no Brasil a lei Eusébio de Queirós, que proibia o tráfico de escravos africanos.

Outros fatos ocorreram no panorama mundial nas décadas seguinte: a libertação dos escravos nas colônias de Portugal e da França e também nos Estados Unidos. Eram acontecimentos que pressionavam a Monarquia brasileira a adotar a mesma atitude. No entanto, os proprietários de escravos resistiam a abrir mão do que consideravam seus "bens" ou "propriedades".

Após a vitória do Brasil na Guerra do Paraguai (1865-1870), na qual muitos escravos lutaram, os problemas aumentaram, já que muitos ex-combatentes negros não aceitavam mais voltar para sua antiga condição de escravos.

Numa tentativa de resolver a questão, com um jeitinho bem brasileiro, o governo imperial sancionou a Lei do Ventre Livre, em 1871, que tornaria livres, a partir daquela data, todos os filhos de escravos. De acordo com ela, a escravidão acabaria no Brasil em no mínimo 50 anos... É óbvio que os escravos não poderiam esperar todo esse tempo.

Ao longo das décadas de 1870 e 1880, a população brasileira livre - particularmente a dos centros urbanos - começaram a se solidarizar com os escravos e a compreender a necessidade da abolição.Vários políticos e intelectuais passaram a defendê-la. Entre eles encontravam-se nomes de destaque na época, como Joaquim Nabuco, José do Patrocínio, André Rebouças e Luís Gama. Também surgiram muitos jornais e revistas que defendiam o abolicionismo.

Além disso, formaram-se os chamados clubes abolicionistas que arrecadavam fundos para compra de cartas de alforrias - certificados de libertação que podiam ser adquiridos pelos escravos. Em 1885, o Ceará decretou o fim da escravidão em seu território. Fugas em massa começaram a ocorrer no resto do país. Em 1887, o Exército solicitou ser dispensado da tarefa de caçar escravos fugidos.

Em São Paulo, Antônio Bento de Souza e Castro fundou um grupo abolicionista radical, os Caifazes, que organizava rebeliões e fugas em massa. A campanha abolicionista tornou-se um dos maiores movimentos cívicos da história do Brasil e já se unificava com os movimentos republicanos. Então, a situação tornou-se insustentável e o governo, sob a regência da princesa Isabel decidiu agir.

A abolição, contudo, não representou o fim da exploração do negro no Brasil, nem a sua integração - em pé de igualdade - na sociedade brasileira, que ainda tem uma enorme dívida para com os descendentes dos escravos.

Mas o que é pior: apesar das leis e da consciência da maior parte da população mundial, ainda hoje, encontram-se pessoas em várias partes do Brasil e do mundo que trabalham sem receber pagamento, em situação semelhante à da escravidão. De qualquer forma, hoje isso é considerado um crime e quem o pratica, se for pego, recebe a punição que merece.
*Carla Caruso é escritora e pesquisadora, autora do livro "Zumbi, o último herói dos Palmares" (Editora Callis).
Sinais de Pontuação

Pontos de Vista
Os sinais de pontuação estavam quietos dentro do livro de Português quando estourou a discussão.
— Esta história já começou com um erro — disse a Vírgula.
— Ora, por quê? — perguntou o Ponto de Interrogação.
— Deveriam me colocar antes da palavra "quando" — respondeu a Vírgula.
— Concordo! — disse o Ponto de Exclamação. — O certo seria:
"Os sinais de pontuação estavam quietos dentro do livro de Português, quando estourou a discussão".
— Viram como eu sou importante? — disse a Vírgula.
— E eu também — comentou o Travessão. — Eu logo apareci para o leitor saber que você estava falando.
— E nós? — protestaram as Aspas. — Somos tão importantes quanto vocês. Tanto que, para chamar a atenção, já nos puseram duas vezes neste diálogo.
— O mesmo digo eu — comentou o Dois-Pontos. — Apareço sempre antes das Aspas e do Travessão.
— Estamos todos a serviço da boa escrita! — disse o Ponto de Exclamação. — Nossa missão é dar clareza aos textos. Se não nos colocarem corretamente, vira uma confusão como agora!
— Às vezes podemos alterar todo o sentido de uma frase — disseram as Reticências. — Ou dar margem para outras interpretações...
— É verdade — disse o Ponto. — Uma pontuação errada muda tudo.
— Se eu aparecer depois da frase "a guerra começou" — disse o Ponto de Interrogação — é apenas uma pergunta, certo?
— Mas se eu aparecer no seu lugar — disse o Ponto de Exclamação — é uma certeza: "A guerra começou!"
— Olha nós aí de novo — disseram as Aspas.
— Pois eu estou presente desde o comecinho — disse o Travessão.
— Tem hora em que, para evitar conflitos, não basta um Ponto, nem uma Vírgula, é preciso os dois — disse o Ponto e Vírgula. — E aí entro eu.
— O melhor mesmo é nos chamarem para trazer paz — disse a Vírgula.
— Então, que nos usem direito! — disse o Ponto Final. E pôs fim à discussão.



Conto de João Anzanello Carrascoza, ilustrado por Will.
Revista Nova Escola - Edição Nº 165 - Setembro de 2003


OUTRO TEXTO:
Texto, interpretação e sinais de pontuação

O Bazar da Pontuação

No tal bazar encontraram os SINAIS DE PONTUAÇÃO, arrumados em caixinhas de madeira, com rótulos na tampa. Emília abriu uma e viu só VÍRGULAS dentro.
— Olhem que galanteza! — exclamou. — Vírgulas, Vírgulas e mais Vírgulas! Parecem bacilos do cólera-morbo, que Dona Benta diz serem virgulazinhas vivas.
Emília despejou um monte de Vírgulas na palma da mão e mostrou-as ao rinoceronte.
— Essas Vírgulas servem para separar as Orações, as Palavras e os Números — explicou ele. — Servem sempre para indicar uma pausa na frase. A função delas é separar de leve.
Emília soprou o punhadinho de Vírgulas nas ventas de Quindim e abriu a outra caixa. Era a do PONTO E VÍRGULA.
— E estes, Quindim, estes casaizinhos de Vírgula e Ponto?
— Esses também servem para separar. Mas separar com um pouco mais de energia do que a Vírgula sozinha.
Emília despejou no bolso de Pedrinho todo o conteúdo da caixa.
— E estes aqui? — perguntou em seguida, abrindo a caixinha dos DOIS PONTOS.
— Esses também servem para separar, porém com maior energia do que o Ponto e Vírgula.
Metade daqueles Dois Pontos foram para o bolso do menino. Emília abriu uma nova caixa.
— Oh, estes eu sei para que servem! — exclamou ela, vendo que eram PONTOS FINAIS. — Estes separam duma vez — cortam. Assim que aparece um deles na frase, a gente já sabe que a frase acabou. Finou-se. . .
Em seguida abriu a caixa dos PONTOS DE INTERROGAÇÃO.
— Ganchinhos! — exclamou. — Conheço-os muito bem. Servem para fazer perguntas. São mexeriqueiros e curiosíssimos. Querem saber tudo quanto há. Vou levá-los de presente para Tia Nastácia.
Depois chegou a vez dos PONTOS DE EXCLAMAÇÃO.
— Viva! — gritou Emília. — Estão cá os companheiros das Senhoras Interjeições. Vivem de olho arregalado, a espantar-se e a espantar os outros. Oh! Ah!!! Ih!!!
A caixinha imediata era a das RETICÊNCIAS.
— Servem para indicar que a frase foi interrompida em certo ponto — explicou Quindim.
— Não gosto de Reticências — declarou Emília. — Não gosto de interrupções. Quero todas as coisas inteirinhas — pão, pão, queijo, queijo — ali na batata! — e, despejando no assoalho todas aquelas Reticências, sapateou em cima.
Depois abriu outra caixa e exclamou com cara alegre:
— Oh, estes são engraçadinhos! Parecem meias-luas. . . Quindim explicou que se tratava dos PARÊNTESES, que servem para encaixar numa frase alguma palavra, ou mesmo outra frase explicativa, que a gente lê variando o tom da voz.
— E aqui, estes pauzinhos? — perguntou Emília, abrindo a última caixa.
— São os TRAVESSÕES, que servem no começo das frases de diálogo para mostrar que é uma pessoa que vai falar. Também servem dentro duma frase para pôr em maior destaque uma Palavra ou uma Oração.
— Que graça! — exclamou Emília. — Chamarem Travessão a umas travessinhas de mosquito deste tamanhinho! Os gramáticos não possuem o “senso da medida”.
Quindim olhou-a com o rabo dos olhos. Estava ficando sabida demais...

Monteiro Lobato – Emília no País da Gramática

sábado, 12 de maio de 2012

DISLEXIA E HIPERATIVIDADE

Atualmente, temos recebido em sala muitos alunos que apresentam dificuldades na aprendizagem e  variados tipos de transtornos, embora o professor não tenha capacidade para diagnosticar tais ocorrências, ainda somos nós que, muitas vezes, intuitivamente percebemos os primeiros indícios de alteração e encaminhamos os casos para a família. 
Tenho sempre a preocupação de estar atenta, pois sabemos que muitas crianças não terão acesso aos tratamentos  indicados e talvez seja mesmo o professor o seu único aliado nesta difícil trajetória.  Ainda há muito o que ser feito, e acredito que precisamos pensar sobretudo em capacitar nossos profissionais para que eles sejam agentes de uma nova ordem , a de um atendimento digno.
Deixo por aqui dois textos interessantes: um sobre dislexia e outro sobre hiperatividade. 




Atividade de ensinar vai além da escrita na lousa

Professor de geografia no ensino básico do Colégio Objetivo, em São Paulo (SP), José Rigoni Júnior, 27 anos, acredita que a didática, a compreensão, a capacidade de se expressar oralmente e explicar o conteúdo para o aluno são pontos muito mais importantes para o professor do que a capacidade de escrever na lousa.

Disléxico, Rigoni tem dificuldade com a fonética – “a escrita na lousa ainda é um desafio” –, mas diz que isso não lhe traz problemas para lidar com as turmas. “Quando um erro ortográfico aparece e vira até motivo de risadas, explico minha dificuldade. Os alunos entendem. Eles são muito abertos à mudança e têm capacidade de absorver esses conceitos e lidar com essas pseudo-dificuldades muito bem”, acredita.

Professor há seis anos, Rigoni conta que já sofreu preconceito e chegou até a ser demitido de uma escola, por causa da dislexia. Quando estudante, também sentiu reações preconceituosas: “nunca de colegas, sempre de professores, que não sabiam que meu problema não era falta de empenho e sim uma patologia que dificulta a fixação do aprendizado da leitura e da escrita.”

Segundo Rigoni, a sociedade acadêmica deve ensinar os alunos disléxicos com uma postura diferente, com mecanismos que possam ajudá-lo ao invés de recriminá-lo pelo mau desempenho na leitura e na escrita. Em sua opinião, é preciso propor ao aluno novas maneiras de mostrar suas aptidões, que não o deixem circunscrito à forma de linguagem onde tem mais dificuldade. “Não adianta pedir para o estudante escrever um texto ou ler e explicar um livro se ele tem exatamente essa dificuldade. Isso é avaliar pela dificuldade”, argumenta.

Rigoni diz que foi difícil concluir o curso superior, em função da própria instituição acadêmica, ainda muito fechada à mudança. “Estou com problemas até hoje para comprovar algumas coisas de avaliações, que foram oralizadas”, conta o professor, que atua ainda como pesquisador na Universidade de São Paulo (USP), na área de clima. Ele conta que já teve vários alunos com dislexia e diz que a experiência foi muito boa. “A figura espelhada do professor e o fato de o aluno saber que o professor apresenta os mesmos distúrbios que ele dá um ânimo muito legal aos alunos. Mostra que a condição de vitória acadêmica pode acontecer para qualquer um,” destaca.

“Minha dica para alunos disléxicos é: estudem ao máximo e saibam que existem outras maneiras de aprender: não é só a apostila, não é só o livro. A TV, a internet, a discussão com o professor também são importantes e prestar atenção na oralidade do professor é fundamental”, destaca. Mas para ele, a principal sugestão deve ser dada aos professores, porque os alunos disléxicos, mesmo que não tenham sido diagnosticados, sabem que têm dificuldades e vão tentar se ajudar, mas os professores não sabem disso e acabam repassando o mau desempenho dos alunos para os próprios alunos.

Avaliação – “Quem tem que ajudar o aluno no processo escolar são os professores. Devem observar o aluno, suas dificuldades e deficiências e propor a ele uma avaliação, que possa indicar se apresenta tal distúrbio ou não,” enfatiza. Ele próprio só descobriu que tinha dislexia por volta dos 18 anos, por meio de um professor. “Eu fazia letras e tinha um desempenho oralizado muito bom na sala de aula. Como fiquei com nota um na primeira prova, o professor veio saber o que estava acontecendo, surpreso com os erros encontrados na escrita”, relembra. Foi então que o professor sugeriu a Rigoni que fizesse uma avaliação para saber o diagnóstico do problema.

Fonte: site http://alziraubaldo.blogspot.com/search/label/Atividade%20para%20
dislexia


sexta-feira, 4 de maio de 2012

UMA BOA DICA DE LEITURA

Dezoito educadores selecionaram 204 obras essenciais para serem lidas do Ensino Infantil ao Ensino Médio


                           LINK:http://educarparacrescer.abril.com.br/livros/index.shtml


LUIZA TRIGO MANDOU UM RECADINHO PRA GENTE

LUIZA quer mesmo conhecer nossa escola!! Olha só o que ela escreveu:







Obaaaa! Mas pra cumprir a promessa, vocês precisam entrar em contato comigo, né?! (Risos)

Adorei me encontrar por aqui! :)

Beijinhos e até breve.


Carnaval, de Luiza Trigo

A editora Rocco divulgou a capa de um de seus novos lançamentos: Carnaval, livro da autora nacional Luiza Trigo, que sairá pelo selo Jovens Leitores:
Enquanto arrumava a mala, não conseguia tirar a imagem da minha cabeça. Meu ex beijando aquela menina na minha frente. (...) Parei de chorar abruptamente. Não fazia sentido ficar triste, eu estava indo passar o Carnaval no Recife.

"Escrito pela carioca Luiza TrigoCARNAVAL conta a aventura de Gabi e uma turma superanimada durante uma folia inesquecível emoldurada pelas belezas da cidade do frevo!"




FÁBRICA DE POESIA

Saiba um pouco mais  sobre CORDEL, LIMERIQUE, SONETO E HAICAI e produza bons textos com a ajuda da FÁBRICA DE POESIA.



SITE: http://educarparacrescer.abril.com.br/poesia/index.shtml

Crie seu próprio cordel




Um jogo criativo que incentiva as crianças a produzirem textos na linguagem de cordel.
Aproveite e crie já o seu !!

SITE: http://educarparacrescer.abril.com.br/cordel/