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quarta-feira, 25 de abril de 2012

FALA SÉRIO, THALITA, VOCÊ É UM SUCESSO!!


THALITA REBOUÇAS É MESMO UM SUCESSO!! UMA ESCRITORA JOVEM QUE CONSEGUE  ARRASTAR MILHARES DE  FÃS PELO BRASIL INTEIRO E ATÉ  NO EXTERIOR. É UM COLÍRIO PARA OS OLHOS DE TANTA BELEZA E NÃO É SOMENTE BELEZA FÍSICA, THALITA TEM UMA ENERGIA QUE CONTAGIA A TODOS. 



PEDRO BANDEIRA E THALITA


THALITA E SUAS FÃS NA FNLIJ


THALITA E REBECA

                                                             THALITA E LUIZA


ESTAR NOS ESPAÇOS DE LEITURA TAMBÉM É A CHANCE DE ENCONTRARMOS MUITAS PESSOAS LEGAIS. VEJA SÓ AS FÃS DA THALITA, DUAS MENINAS INCRÍVEIS QUE CURTEM LEITURA, CONHECEM VÁRIOS ESCRITORES E SABEM O VALOR DA LEITURA EM SUAS VIDAS. MENINAS, SORTE SEMPRE E BOAS LEITURAS !!

Sempre que eu visito escolas aparece um adolescente que fala na minha cara, sem a menorrrr vergonha: "Ler é chato". Como sei que ler é o oposto de chato, em 2004 resolvi criar a campanha "LER É BACANA".
Também usei outras frases, como "Ler é irado" e "Ler é tuuudo de bom!". No fundo, claro, a mensagem é a mesma: adolescentes, percam a implicância com os livros e entendam que o hábito da leitura é maravilhoso!



CRÍTICA LITERÁRIA:
Nunca tratei, neste espaço, de literatura juvenil – mas não por julgá-la um gênero menor: uma das minhas escritoras prediletas, Lygia Bojunga, escreve predominantemente livros juvenis, e eu mesmo estou envolvido em alguns projetos literários para o público jovem; o que ocorre é que colaboro com veículos que me pedem livros dirigidos para o leitor adulto, e por isso dificilmente vêm às minhas mãos títulos que fogem a esse gênero. Apesar disso, penso que a boa literatura não se deixa restringir por categorias etárias; o que é necessário é ler cada obra dentro de sua proposta – e um bom livro rotulado como infantil ou juvenil pode muito bem transcender o público a que inicialmente se dirigia: veja-se, sobretudo, o singular caso de Lewis Carroll.

Por outro lado, a decisão de ler um dos livros de Thalita Rebouças veio-me como uma espécie de desafio. Tive a curiosidade despertada quando me deparei com uma pequena nota em que Thalita anunciava aos seus leitores e às suas leitoras que estaria presente na Bienal do Livro todos os dias, no estande de sua editora, à disposição de quem quisesse encontrá-la – uma admirável demonstração de respeito ao público leitor. Não obstante, se visitamos o seu site, logo percebemos que essa disponibilidade não é nada incomum: Thalita disponibiliza abertamente seu email, facilita visitas a escolas, expõe fotos com leitoras e leitores, cria vídeos em que responde às perguntas que seu público lhe envia – nos quais, aliás, revela uma extraordinária capacidade de comunicação. Mas haveria aí alguma estratégia – quer dizer: será que o sucesso da Thalita autora deve-se ao carisma e à presença da Thalita comunicadora? Motivado por essa questão é que decidi ler seu novo livro: Fala sério, pai! (Rocco, 2009) – que, como esperado, já galga os degraus dos best-sellers adolescentes.

Ao contrário do (fiel) público da escritora, comecei a leitura sem ter tido nenhum contato prévio com Malu, a protagonista dos outros livros da série “Fala sério”; isso, contudo, não representou um obstáculo, já que todos os elementos necessários para a compreensão do texto estão presentes na história narrada. Composto por pequenos textos que registram desde o momento em que Armando, o pai de Malu, recebe a notícia da gravidez de sua esposa até o momento em que a jovem sai de casa, aos 21 anos, Fala sério, pai! tem seu foco na – sempre instável – relação entre pai e filha. Construído essencialmente sobre diálogos, o texto de Thalita Rebouças é leve, ágil e bem-humorado; se a isso somarmos a estratégica opção de conceder a voz a Armando, na primeira parte do livro, e a Malu, na segunda parte, chegamos à fórmula que já se revelara bem sucedida no primeiro livro da série (Fala sério, mãe!): Thalita faz um livro que se destina não apenas às adolescentes, mas também aos seus pais – e está aí o seu grande mérito como autora: se para as jovens o livro funciona como um espelho que, ao retratar seu próprio comportamento, pode ajudá-las a construir sua própria identidade, os adultos encontram no livro uma bem-humorada fonte de entretenimento.

Fala sério, pai! é um livro solar, em que não há grandes conflitos ou questionamentos; se o texto registra, em certos momentos, os valores próprios de uma sociedade que ainda reproduz certos padrões e resiste a aceitar certas diferenças, sobretudo no tocante à sexualidade, Thalita parece por outro lado preocupada em defender valores mais democráticos, embora nem sempre isso ocorra de forma explícita. É possível que isso ocorra por conta do lugar de transição que ela ocupa: Thalita Rebouças não é apenas uma escritora para jovens; ela é sobretudo representante de uma nova forma de literatura juvenil cujo foco não é a orientação moral, mas o registro ficcional de modos de comportamento – é ao ver-se retratado nas histórias que o seu público encontra instrumentos para buscar, por conta própria, novas formas de agir. Resta esperar que a autora resista à crescente pressão para escrever para o público adulto (o que, diga-se de passagem, reflete um sistema de valores que ainda considera menor a literatura infantil e juvenil) e prossiga explorando essa senda que pode, ao fim, levar à construção de um mundo mais igualitário e democrático. Thalita Rebouças, afinal de contas, fala sério.

BIOGRAFIA:

Sou fofa. Pelo menos é o que dizem as boas línguas.
Nasci no dia 10 de novembro de 1974, sou carioquésima (daquelas que louvam o Rio e agradecem diariamente por ser de uma cidade tão linda e especial), empolgada, teimosa, escorpiana, portelense, Fluminensesesê!, abracenta, sorridente, chata à beça na TPM, chorona (do tipo ridícula, choro até vendo comercial de detergente), alucinada por sambas e marchinhas de Carnaval, louca por brigadeiro (para comer de colher) e adrenalina — já saltei de pára-quedas e asa-delta algumas vezes — e viciada em algumas séries de TV (Friends, Seinfeld, Sex and The City, Big Bang Theory e Brothers and Sisters são minhas preferidas).

A vontade de escrever nasceu quando eu era criança. Do alto dos meus 10 anos eu me autodenominava "fazedora de livros", já que cuidava de todos os detalhes pessoalmente.

Era eu quem desenhava a capa, transformava os papéis em livro com a ajuda do grampeador, criava as ilustrações, escrevia e revisava tudinho, para que o texto não tivesse nem um acento errado (desde pequena sou fanática por acento, sei todas as regras de cor desde a primeira aula de Português que abordou o assunto. Resumindo, coisa de C.D.F. :o).

Quando terminei o segundo grau, prestei vestibular para Direito, certíssima de que era a carreira dos meus sonhos. Agüentei dois anos, mas acabei por solucionar a cruel questão "tranco ou não tranco a faculdade?" mudando de mala e cuia para o curso de Jornalismo, que amei desde o primeiro dia de aula.

Trabalhei em empresas muito legais, como a Gazeta Mercantil, o Lance!, a TV Globo e a FSB Comunicações.

Em 2001, quando os livros começaram a dar certo, resolvi apostar no meu sonho de pirralha e investir seriamente na carreira de escritora. Dei umas férias para a jornalista que mora em mim. O que eu gosto é de inventar histórias, aumentar um ponto -- ou vários.

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